O silêncio nos coloca diante da busca de ser: aprender a lidar com o medo.
De si e do outro.Daquilo que não sabemosDos lugares que acharemosDas primaveras que não virão…
Do agora e do depoisDos sonhos que perderemosDas escolhas que brindaremosDos anos que acabarão.
Ser dói.Machuca a memória.Mas também se constrói,na passagem das horas.
Todos os dias, o medo.Todos os dias, o lampejo do outro dia.
Toma teu medo nas mãosE lanças tua alma ao imprevisívelPorque o caminho é assim:Todos os dias são de nascer!