o poeta com as contas penduras e a janela aberta não quer guerra com ninguém. não quer mais a palavra certa. o poeta em silêncio com todas elas, suspensas dialogando com as cinzas a favor do vento a esmo e ainda cedo cedo, poeta, com as palavras em diapasão, envergonhadas pelo engendramento das paragens da carris em Alcântara ou lembrança palavra alguma palavra. o poeta no meio da vida com os olhos polarizados até o momento do beijo, levando à boca o papel em branco.